A história da Mexicana portuguesa.
Houve tempos em que as pessoas trabalhavam
arduamente para colocar comida na mesa.
As famílias eram longas. Ter filhos significava ter
mais braços para trabalhar.
Agricultores, madeireiros, pastores e outros
trabalhadores, todos eles cuidavam da terra. Todos eles viviam
pelas leis da natureza.
Mas havia outro meio de ganhar a vida, daqueles
que aprenderam uma arte: os artesãos.
Trabalhadores do vime, o ferreiro, o alfaiate,
costureiras, o oleiro e, claro, o sapateiro. Os
produtos feitos pelos artesãos eram depois
vendidos nas feiras da região. Estas pessoas
podiam andar muitos quilômetros com os seus
produtos às costas até esses lugares.
Uma das artes mais importantes era a arte do
sapateiro. Um par de sapatos ou botas permitiria
que um agricultor, um madeireiro ou um pastor
fizesse o seu trabalho. Com um par de sapatos
as pessoas poderiam andar quilômetros. O
sapateiro trouxe mobilidade que claramente
ajudou no desenvolvimento da comunidade.
A história da Mexicana portuguesa.
Houve tempos em que as pessoas trabalhavam arduamente para colocar comida na mesa. As famílias eram longas. Ter filhos significava ter mais braços para trabalhar. Agricultores, madeireiros, pastores e outros trabalhadores, todos eles cuidavam da terra. Todos eles viviam pelas leis da natureza.Mas havia outro meio de ganhar a vida, daqueles que aprenderam uma arte: os artesãos. Trabalhadores do vime, o ferreiro, o alfaiate, costureiras, o oleiro e, claro, o sapateiro. Os produtos feitos pelos artesãos eram depois vendidos nas feiras da região. Estas pessoas podiam andar muitos quilômetros com os seus produtos às costas até esses lugares.Uma das artes mais importantes era a arte do sapateiro. Um par de sapatos ou botas permitiria que um agricultor, um madeireiro ou um pastor fizesse o seu trabalho. Com um par de sapatos as pessoas poderiam andar quilômetros. O sapateiro trouxe mobilidade que claramente ajudou no desenvolvimento da comunidade.
Algures entre os séculos 19 e 20, surgiu um novo tipo de bota e os sapateiros rapidamente aprenderam a produzi-la. Foi a bota mexicana.A bota mexicana veio das Américas. No século 16, os espanhóis trouxeram suas tradições de criação de gado para o México e a região da Flórida. O vaqueiro deu o mote para a criação do cowboy norte-americano.Os vaqueiros mexicanos usavam uma bota alta, com um salto cubano e sem laço. Um estilo específico de botas de montar.
Mas a bota mexicana tinha um detalhe: uma espécie de fecho feito de metal e couro que era usado para segurar as esporas.
A forma da bota mexicana – cano alto e salto médio – era um obstáculo para os trabalhadores, como um agricultor ou um madeireiro. Este tipo de bota tinha pouca mobilidade.
Em Portugal não havia a tradição do vaqueiro de Espanha. Esta nova bota foi usada apenas pelos mais ricos, normalmente aos domingos, porque as pessoas com trabalhos árduos não podiam comprar um segundo par de sapatos.
Mas a bota mexicana tinha um detalhe: uma espécie de fecho feito de metal e couro que era usado para segurar as esporas. A forma da bota mexicana – cano alto e salto médio – era um obstáculo para os trabalhadores, como um agricultor ou um madeireiro. Este tipo de bota tinha pouca mobilidade. Em Portugal não havia a tradição do vaqueiro de Espanha. Esta nova bota foi usada apenas pelos mais ricos, normalmente aos domingos, porque as pessoas com trabalhos árduos não podiam comprar um segundo par de sapatos.
Mas o sapateiro encontrou uma maneira de adaptar a bota mexicana como uma bota de trabalho para agricultores, pastores e outros. O cano alto e o salto foram ambos cortados. Depois de várias tentativas, a bota de cano alto e salto médio foi transformada numa bota pelo tornozelo e de salto raso. O sapateiro utilizou uma fivela para ajudar no aperto da bota o que a tornou distinta.
Os trabalhadores da terra tinham agora uma bota perfeita para os seus modos de vida, mas ao mesmo tempo distinta para ser usada aos domingos depois de limpa.Com a mestria do sapateiro foi possível criar um novo tipo de bota, adaptada a um novo modo de vida.